quinta-feira, 17 de abril de 2008

I

Porque quando não se vê
Sente-se falta?
os olhos delatam os sentidos
As lágrimas, o pranto, a dor...
parco sentir!
por...
ausência do que não temos,
num constante devir...

II

Este peso que se funde tão de repente vem e me leva constantemente a vários locais antes nunca vistos, é apenas uma imagem que se imprime em mim de forma branda e tranqüila como as brincadeiras que percorrem minhas veias feito criança, o tempo, velho tempo, ele brincava comigo, me enganava, deixava-me atordoado, sem sentidos e sem reflexo, mas aquela imagem posta é demasiado efêmera, era um tempo só de esperas que provavelmente invadia-me por inteiro, brando ouvir claro como imaginários sem sentidos em pequenas e cálidas palavras que me despertava na gravidade d’um julgamento áspero “eu estou ficando louco!” era puro corrosivo clamor que me abandonava na busca de máscaras incríveis em minha face, levando-me a preâmbulos do início de alguma coisa descrente..
Que loucura é essa que fizestes?
Levar este singela palavras pra dizer que os momentos efêmeros da vida são tão raros quanto ao sabor distante que vem e contem lembranças infinitas de instantes transitórios.
É o velho tempo!
Tempo, tempo de te conhecer, ainda que muito breve; gira feita uma roda viva, moinho que se quebrou num instante nas voltas que se deu entorno sabe-se lá do que! Era tempo de aprender sapequices , uma grande lição que não se aprende na escola. Tão de repente, lentamente invadiu a alma no tempo vazio e útil de destruir.

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