quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Eleições 2010

Há muito tempo que a política deixou de ser algo sério para o brasileiro. Motivos não faltam. O primeiro de todos é certamente a obrigação do voto. Imagine se nesta sociedade nomeada “democrática” tivéssemos a opção de ir votar? Semelhante ao que ocorre nos EUA. Certamente entraríamos num colapso de descrença nunca visto antes e este é o grande temor dos políticos. Outro motivo é a lei, que além de cega é paralítica. De que adianta um artigo que diz que todo cidadão deve ser tratado igual perante a lei? Sabemos que a prática não sai do papel. Casos que denunciam esta prática não faltam: dinheiro na cueca, em meias, malas, desvios de verbas públicas, construção de castelos (e este último disse que pouco está se lixando pra opinião pública!). Este é o Brasil.

Agora estamos nas eleições 2010 e novamente presenciamos algumas figuras que parecem mais palhaços em um circo do que sérios políticos a nos representar. Vejamos as figuras: Batoré, Kiko do KLB, Tiririca, Marcelinho Carioca, Levy Fedelix, Ronaldo Esper, Plínio Arruda Sampaio, Eymael. De todo este circo, em quem votar?

Batoré? Será que esta vai fazer bonito como político? Kiko do KLB? Será que este vai cantar músicas do KLB em Brasília? Tiririca? Sem comentários! Marcelinho Carioca? Fará política somente a corintiano? Levy Fedelix? Instalará sua lunática idéia do aéreo trem para a próxima copa? Ronaldo Esper? Quando esteve com depressão, roubou um vaso no cemitério da consolação. Deveria ser enquadrado no ficha limpa, mas não foi. Quando estiver em depressão em Brasília, o que vai fazer? Plínio Arruda Sampaio? Será que este vai fazer a tão esperada revolução socialista? Eymael? Será que este vai trazer a moral cristã para a república?

E os presidenciáveis?

Marina Silva? A evangélica que ingenuamente acha que os seres humanos têm o domínio sobre a natureza. José Serra? Sua campanha fez-me lembrar o filme de Lula, cuja prepotência em ser um político de origem humilde e que vai ajudar os pobres não cola. Um elitista fingindo-se ao lado do povo. Não cola. E dona Dilma? Será que esta vai superar a entidade metafísico-política de Lula?

Não há nada definido. Apesar das ilusões das estatísticas dizerem quem vai vencer. Mas enquanto isso; analisemos os candidatos de nossa saudosa república brasileira.

Só aqui se produz “políticos” tão excêntricos.