É muito comum ouvir no Brasil que a educação está em crise e que algo precisa ser mudado. Mas, se analisarmos profundamente o problema, verá que há muita gente que há muita gente que se alimenta da crise, tal como professou Marx em O Capital , “o capital é trabalho morto que, como vampiro, somente vive sugando trabalho vivo, e vive mais quanto mais trabalho suga”.Ou seja, é a verdadeira exploração daqueles que se beneficiam com a crise.
É neste sentido que a cada dia que se passa se torna mais forte algo que vejo na academia, a solidão teórica, esta, que por sua vez, como disse o Prof. Danilo, apenas escrevem-se livros que não servem pra nada. Estes só possuem uma utilidade. Ficar na estante.
Muitos destes livros solitários que pretensamente tentam salvar a educação, são nada mais nada menos que puras abstrações ou especulações demasiadamente distantes da realidade. É muito comum verificar este exercício na academia. Quanto mais se domina uma área de conhecimento, melhor é este teórico.
Mas o que estes fazem afinal de contas? Só repetem o que já foi dito!
É um diálogo entre mortos!
Mas o que isso tem a ver com a educação? Tudo, pois são estes acadêmicos que legitimam o status quo e ainda por cima querem ser radicais. Ora, academia não é lugar de pessoas radicais, ao contrário. Na história da filosofia temos inúmeros exemplos de pessoas que abandonaram a academia devido ao conservadorismo que esta mantém.
Creio que é aí que está um dos males da educação, o excesso de discurso que leva a pobreza das práticas, bem como a perda do sentido público da educação. Afinal de contas, o público é visto como ineficiente e incapaz de resolver o que os “cidadãos” precisam...
A sociedade Brasileira parece que se acostumou com a ineficiência do serviço público. Isso mesmo, pois um país que paga mais de 10 milhões de dólares pra levar o Coronel Marcos Pontes ao espaço, certamente não se preocupa com tais acontecimentos. É neste sentido que a educação mantém seus intelectuais inorgânicos da educação, discutindo e debatendo tais temas para uma educação docilizada e não viril...
É a partir destes inúmeros elementos que nossos horizontes se conjugam com a incerteza, desproteção, na qual o sujeito tem a sensação de que pouco pode fazer pra mudar o estado das coisas...
Se os cidadãos soubessem realmente o objetivo real destas coisas, (no caso aqui da Instituição escolar) certamente aboliriam seus preceitos...Bourdieu estava correto ao falar sobre a Amnésia de Genesis, que permite este tipo de legitimação que o sujeito desconhece.
É por isso que a disciplina industrial se converteu na escola por meio dos currículos que difundem o pensamento dominante e pouco faz pra mudar o estado de coisas.
Pobre educação em Estado de Exceção!
É a cultura da resignação onde nada mais é espantoso...
É neste sentido que a cada dia que se passa se torna mais forte algo que vejo na academia, a solidão teórica, esta, que por sua vez, como disse o Prof. Danilo, apenas escrevem-se livros que não servem pra nada. Estes só possuem uma utilidade. Ficar na estante.
Muitos destes livros solitários que pretensamente tentam salvar a educação, são nada mais nada menos que puras abstrações ou especulações demasiadamente distantes da realidade. É muito comum verificar este exercício na academia. Quanto mais se domina uma área de conhecimento, melhor é este teórico.
Mas o que estes fazem afinal de contas? Só repetem o que já foi dito!
É um diálogo entre mortos!
Mas o que isso tem a ver com a educação? Tudo, pois são estes acadêmicos que legitimam o status quo e ainda por cima querem ser radicais. Ora, academia não é lugar de pessoas radicais, ao contrário. Na história da filosofia temos inúmeros exemplos de pessoas que abandonaram a academia devido ao conservadorismo que esta mantém.
Creio que é aí que está um dos males da educação, o excesso de discurso que leva a pobreza das práticas, bem como a perda do sentido público da educação. Afinal de contas, o público é visto como ineficiente e incapaz de resolver o que os “cidadãos” precisam...
A sociedade Brasileira parece que se acostumou com a ineficiência do serviço público. Isso mesmo, pois um país que paga mais de 10 milhões de dólares pra levar o Coronel Marcos Pontes ao espaço, certamente não se preocupa com tais acontecimentos. É neste sentido que a educação mantém seus intelectuais inorgânicos da educação, discutindo e debatendo tais temas para uma educação docilizada e não viril...
É a partir destes inúmeros elementos que nossos horizontes se conjugam com a incerteza, desproteção, na qual o sujeito tem a sensação de que pouco pode fazer pra mudar o estado das coisas...
Se os cidadãos soubessem realmente o objetivo real destas coisas, (no caso aqui da Instituição escolar) certamente aboliriam seus preceitos...Bourdieu estava correto ao falar sobre a Amnésia de Genesis, que permite este tipo de legitimação que o sujeito desconhece.
É por isso que a disciplina industrial se converteu na escola por meio dos currículos que difundem o pensamento dominante e pouco faz pra mudar o estado de coisas.
Pobre educação em Estado de Exceção!
É a cultura da resignação onde nada mais é espantoso...