quinta-feira, 22 de julho de 2010

Rabelais: um espírito libertário.



(...)

Toda a sua vida era empregada não por leis, estatutos ou regras, mas segundo a sua livre e espontânea vontade. Levantavam-se da cama quando muito bem queriam; bebiam, comiam, trabalhavam, dormiam quando lhes dava vontade. Ninguém os acordava, ninguém os obrigava a beber, a comer ou a fazer qualquer outra coisa. Assim estabelecera Gargântua. Em sua regra só havia esta cláusula:
FAZE O QUE QUERES.


*Gargântua e Pantugruel, de François Rabelais. p.230

Um comentário:

dilita disse...

Ao ler este apontamento,recordei-me do nosso poeta Fernando Pessoa e duma poesia da sua autoria que começa assim;
"Ai que prazer não cumprir um dever,
Ter um livro p'ra ler e não o fazer...

(É muito interessante,mas eu não sei mais de cór.)Abraço.