O
sistema escolar brasileiro talvez seja o grande responsável pela reprodução da
ignorância, da miséria, submissão e é claro, analfabetismo.
Um
país onde praticamente metade da população não consegue ler e interpretar
aquilo que leu, realmente fica mais fácil de ser manipulado pelos governantes
que aos poucos, estão desmantelando os direitos trabalhistas, com a famosa
PL4330/2004.
Sem
saber o que realmente se trata, ignorantes em si mesmos, os nobres
parlamentares vão votando e colocando cada vez mais na cabeça dos brasileiros.
Como um dia disse um amigo professor um ditado que é extremamente real: chapéu
de trouxa é marreta! E nós brasileiros que simplesmente não sabemos o que se
trata e o que é este projeto, ficamos simplesmente assistindo a votação acontecer,
como se nada disso tivesse a ver conosco. Este é um dos aspectos principais da cultura
da miséria, ignorância e submissão. Fingir que isto não tem nada comigo ou
simplesmente ignorar.
Estes
podemos dizer que são os idiotas, não no sentido que entendemos hoje, mas no
sentido grego da palavra. Na
acepção original, idiota designava literalmente o cidadão privado, alguém que
se dedicava apenas aos assuntos particulares em oposição ao cidadão que ocupava
algum cargo público ou participava dos assuntos de ordem pública. O termo evoluiu de forma depreciativa para caracterizar uma
pessoa ignorante, simples, sem educação. Popularmente, um idiota é um indivíduo
tolo, imbecil, desprovido de inteligência e de bom senso. Idiotice é o produto
daquele que é idiota.
Esta é a cultura da ignorância, deixar-se de lado para
preocupar-se apenas com si mesmo.
Às vezes me pergunto: onde estão os indignados do Brasil? Por
que se fossemos confiar nesta massa que colocam um bando de gente reacionária
no congresso para nos ferrar e depois de fazerem seus projetos leis, estes
mesmos idiotas vão as ruas protestar pedindo dignidade na política ou então, em
caos que extrapolam a ignorância, a intervenção militar.
Com a educação submissa que temos, com essa massa que não sabe para onde vai e que como bois
vão seguindo seus destinos, não sabemos onde vamos parar.
Quando muitos destes jovens, que na maior parte, idiotas, e
privados em si mesmos trabalharem, vão ver o que representa em muitos casos as
mudanças do Brasil e suas leis.
Como
diz o ditado popular, típico do contexto histórico da República Velha e
usado por chefes políticos, expressa uma realidade caracterizada naquela época,
transcrevo para os dias de hoje e cabe perfeitamente: Para os amigos pão, para os inimigos pau; aos amigos se faz justiça,
aos inimigos aplica-se a lei.
Evidentemente
que somos os inimigos.